Lixo em Itapuã: de quem é a culpa?

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Lixo espalhado em frente a sede do Bloco Malê Debalê

O reduto do veraneio, de inspiração de poetas e das manifestações populares está há tempos ameaçado pelo problema lixo. Na lista, Escola Malê Debalê, antigo mercado, finais de linha do Abaeté e Alto do Coqueirinho, Avenida Beira Rio no km 17 são considerados os pontos mais críticos do bairro de Itapuã. Mas, afinal, de quem é a culpa?

Na página do ItapuãCity, a leitora Manuela Viana afirma que o problema está na ineficácia do serviço de coleta. “A limpeza urbana não dá conta das demandas do bairro, principalmente quando se fala em praia (sic)”.

O internauta Pereira Souza tem opinião semelhante. “O trecho da Orla entre Piatã e Itapuã está uma bagunça. Final de semana então, verdadeira lixarada (sic)”.

Segundo o subprefeito da Prefeitura-Bairro Orla, Jaqson Souza, as coletas acontecem de forma regular. “O que temos são problemas pontuais de pessoas que depositam o lixo após o caminhão passar”, diz.

Ele defende que o despejo do lixo em locais indevidos é cultural. “O esforço da prefeitura no sentido de prestar orientação à população tem sido feito, para solucionar o problema. Tivemos três audiências específicas recentes que trataram do descarte do lixo. Essa mudança só pode acontecer com o envolvimento da comunidade, o poder público por si não é suficiente. Além disso, já realizamos palestras e nos reunimos com associações para que orientem os moradores”, esclarece Souza.

Sobre a rua próxima à Escola Malê Debalê, região mais apontada pelos moradores, Souza afirma que a Prefeitura vai investigar a situação. “Das três vias desta rua, duas colaboram com a coleta, deixam o lixo no dia e horários corretos. Já na outra via, isso não acontece. Reposicionamos o coletor de um local para outro, mas as pessoas continuam despejando os dejetos no mesmo local de antes”, explica.

Já o representante da Associação de Moradores de Itapuã, Raimundo Bujão (56), acredita que um projeto de conscientização ambiental pode amenizar o problema. “Vejo com frequência pessoas só deixam o lixo depois que passa o caminhão. Precisamos desenvolver uma campanha de educação, preservação do meio ambiente e reciclagem em parceria com as escolas, entidades, comerciantes, moradores”, frisa.

Fonte: ItapuãCity | Camila Barreto

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