A Casa da Música de Itapuã é um dos espaços culturais mantidos pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). O local foi idealizado no início de sua fundação, em 3 de setembro 1993, como parte das obras de recuperação do Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, para ser um memorial da música baiana, contando com um grandioso acervo, composto de 700 peças sobre a música da Bahia, entre partituras, fitas de áudio e vídeo, instrumentos e discos. A Casa da Música mantém, ainda, uma exposição – atualmente homenageando o músico Luiz Gonzaga pelo seu centenário em 2012 – e guarda a Fobica, primeiro trio elétrico criado na capital baiana.
Administrada, desde 2007, pelo músico e morador do bairro, Amadeu Alves, a Casa passou não só preservar a história, mas também a produzir cultura, através da realização de oficinas, saraus, palestras, ensaios e apresentações, que acontecem nesse espaço multifuncional frequentado principalmente pela comunidade da região. “Através da arte e da cultura, é possível fazer uma revitalização do bairro almejando um desejo forte de renovação, sem deixar a tradição se perder”, afirma Amadeu, que nunca imaginou que fosse dirigir o espaço.
“Salvação da cultura” – A Casa de Itapuã apoia projetos nascidos no bairro, como as Ganhadeiras de Itapuã, que revisita a identidade cultural da região através de rodas de conversa e de samba e a Orquestra de Pandeiros de Itapuã, que agrega diversos ritmos ao universo “pandeirístico”. O espaço é parceiro da orquestra desde a sua formação. “Eu vejo a Casa da Música como a salvação da cultura em Itapuã e não deixa de ser uma opção para toda Salvador”, opina Analu Franca, produtora da banda.
Completando 20 anos em 2013, a Casa da Música pretende continuar com seus eventos fixos, como o Sarau de Itapuã, que acontece semanalmente às segundas-feiras, oficinas e programação diversificada, além de criar programação especial de comemoração que acontecerá ao longo do ano.
Fonte: impressaodigital126.com.br