Apesar desta não ser a coluna Nutrição é Saúde do nosso competentíssimo Luan Lisboa, não há como não venerar as frutas encontradas pelo bairro de Itapuã. Em uma definição botânica, fruta (ou fruto) é o órgão da planta resultante do seu desenvolvimento até a maturidade. Porém, quem já teve a oportunidade de saborear uma boa manga, uma goiaba madura ou mesmo uma refrescante tangerina, sabe que esta definição é demasiadamente simplória.
As frutas contêm altos teores de água e por isso ajudam bastante no processo de hidratação. Elas carregam também grandes quantidades das mais variadas vitaminas que auxiliam no bom funcionamento dos sistemas, e por se tratar de um produto não industrializado seu consumo traz pouco ou nenhum impacto ambiental. Há ainda aquele fator que vai além dos benefícios ambientais e das melhorias para a saúde do corpo humano, que é o prazer que se sente ao morder uma fruta. Coisa que a fisiologia se esforça para explicar, mas, na verdade, foge às teorias médicas e só se entende na prática.
Itapuã é um lugar privilegiado por contar com uma série de pontos que comercializam esses produtos. Além dos grandes supermercados, encontramos comércios de menor porte que só vendem frutas, folhas e verduras, e pequenas bancas espalhadas pelas calçadas do bairro que comercializam desde populares bananas, umbus e acerolas, até os requintados pêssegos, ameixas e nectarinas.
O bairro, porém, dispõe hoje de uma quantidade reduzida de árvores frutíferas. A expansão imobiliária tem transformado áreas antes verdes e arborizadas em bolsões de concreto, e essa situação precisa ser revertida, pois, quanto mais árvores plantadas melhor a qualidade do ar e, consequentemente, melhor qualidade de vida. Isso sem contar que uma fruta tirada diretamente do pé plantado no seu próprio bairro e, preferencialmente, pelos próprios residentes, tem um sabor todo especial.
Pense nisso.