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Na edição dessa quinta-feira (11), o Jornal da Metrópole conta as histórias de feirantes que tentam trabalhar no Mercado Municipal de Cajazeiras, inaugurado pela Prefeitura de Salvador em novembro de 2015. Quem tenta tirar o sustento do trabalho no local acumula reclamações. “Frutas estragam, verduras estragam. Você vê que aqui é abafado, quente, não tem verdura que dure. Isso pode parecer de tudo, menos uma feira. A gente só faz perder mercadoria”, conta, lembrando que o marido foi um dos fundadores da Feira da Rótula, onde faturavam muito mais. “Não tem comparação. Aqui, a gente trabalha para ganhar o almoço e o transporte. Lá a gente fazia dinheiro”, recordou a feirante Maria Oliveira
Apesar dos fatos, em entrevista à Rádio Metrópole nessa quinta, a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf negou os problemas e disse que o mercado precisa apenas de “ajustes”. “Eu disse que o mercado precisa de ajustes, não disse que ele deu certo. Ele vai dar certo. Estamos passando pela maior crise do país, acha que isso não reflete no comércio? Temos que analisar isso. Esse comerciante tem que ter mais criatividade também”, disse, atribuindo a responsabilidade do prejuízo aos comerciantes.
Ainda durante a entrevista de Rosemma ao apresentador José Eduardo, a Metrópole recebeu inúmeras queixas sobre o Mercado de Cajazeiras e outras unidades, como o de Itapuã e do Peixe, na Cidade Baixa, que segundo ouvintes da Metrópole, não contam com a infraestrutura e incentivo do município. “[Mercado de Itapuã] É um sucesso, pode ir lá. Tem área de feirantes, demos dignidade, tiramos os peixeiros da rua, colocamos dentro do mercado. Dizer que não deu certo? Isso é intriga. Lá é um local elogiado por todos”, disse. Já sobre o Mercado do Peixe, Rosemma negou que o local esteja abandonado. “Pelo contrário, está passando por uma grande reforma. Isso é intriga novamente”, afirmou.
Fonte: Metropress