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Uma das leitoras do Itapuã City nos encaminhou uma pauta referente à requalificação da Praça do Jenipapeiro, em Itapuã. De acordo com ela, os pedreiros responsáveis pela reforma abandonaram a obra, iniciada em novembro de 2015, por falta de condições de trabalho, auxílio alimentação e até mesmo salário.
Segundo a residente, a iniciativa que surgiu de demanda da vereadora Kátia Alves (DEM) à prefeitura, foi iniciada sem o aval dos moradores. “Antes da reforma, a própria comunidade se reuniu para arrecadar fundos e cimentar o chão da praça. Depois disso, Kátia decidiu destruir o que tínhamos nos juntado para conquistar, afirmando possuir um projeto que previa melhorias.”, afirma.
Ainda de acordo com ela, ao entrar em contato para efetuar reclamação, através da Central de Atendimento Disque Salvador (156), foram solicitados dados sobre o órgão responsável pela requalificação. No entanto, segundo a moradora, não há nenhuma placa que informe sobre a procedência da reforma.
“Então percebemos que se trata de uma ação clandestina que tem deixado os residentes convivendo com entulho e os trabalhadores contratados sem o ganha pão que é de direito.”, declara.
Responsáveis negam abandono
Apesar das pontuações realizadas pela moradora, nossa equipe entrou em contato o gabinete da vereadora Kátia Alves e fomos informados, por meio de sua assessoria, que a secretaria responsável pela requalificação é a de Manutenção da Cidade (SEMAN) e que as obras não foram paradas por falta de pagamento e sim para o recesso carnavalesco. Questionamos ainda o retorno das atividades e nos foi dito que já devem ser retomadas nos próximos dias, em vista do fim do período da festa.
Em acordo com a resposta acima, a assessoria da SEMAN afirmou que as atividades foram interrompidas em virtude da realização das festas populares que ocorreram nesse período, assim como todas as outras reformas de mesmo cunho, na cidade. Fomos informados também que todo entulho foi retirado dos canteiros na praça, antes da suspensão das atividades.
A SEMAN salientou ainda que os profissionais responsáveis pela obra também foram destinados a realizar consertos no local, em virtude das ações de vandalismo realizadas durante a lavagem de Itapuã, que aconteceu no dia 28 de janeiro.