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“Passar uma tarde em Itapuã/ Ao sol que arde em Itapuã/ Ouvindo o mar de Itapuã/ Falar de amor em Itapuã.” É praticamente impossível pensar em Itapuã e não lembrar essa famosa composição do amante de Itapuã, Vinícius de Moraes. Ao estarem em Itapuã, todos deveriam sentir-se agraciados pela beleza natural e até a beleza antrópica estampada na madeira, no concreto.
Fora a retirada de espaço para o trabalho digno dos barraqueiros, é muito bom ter nossa praia limpa, linda, livre. Quem nunca deitou ou sentou em uma daquelas esteiras de palha ou até mesmo na “esteira de vime” e admirou o vai-e-vem das ondas do mar ou simplesmente amou descobrir os desenhos que as nuvens formam? Quem nunca foi com a família, todos de bem com a vida, para a praia com sacolas cheia de comida e bebida? Inexplicável também poder ver e estourar as bolinhas de sabão, pedir picolé, comer queijinho assado na hora, experimentar o amendoim torrado e não comprar ou comprar para toda galera.
E quão bom era ter muito mais espaço para caminhar e praticar o futevôlei, o frescobol, o “babinha” sem ter de disputar espaço com as barracas? Pois é, era assim que eram as nossas praias e assim que voltaram a ficar. Aproveite! Não sabemos quando voltará a velha nova situação.
Num dia qualquer, quando tiver tempo para amar mais a natureza, sente-se na beira do mar e mergulhe no som das ondas, depois se refresque na gostosa água, jogue-a pra cima e não ligue se acharem que é loucura. A maior loucura é deixar de amar o que se tem ou o que pode fazer.
Viva. Ame. Cuide de Itapuã!