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O mês de maio chega trazendo um alento para aqueles que acordam todos os dias e vão em busca dos seus sustentos. O Dia do Trabalho, comemorado 01 de maio, é um reconhecimento ao trabalhador e nessa data este tem a despensa das suas obrigações profissionais e pode tirar o dia para relaxar.
Como é uma tradição soteropolitana nos feriados, as praias ficam lotadas e junto com o grande número de pessoas vem também a grande quantidade de lixo.
Ao caminharmos pela praia de Itapuã em 01/05/2013 avistávamos quantidade infinita de copos plásticos, latas, papéis e demais resíduos poluentes que contrastam com a paisagem e representam séria ameaça ao ecossistema marinho. E neste ponto nos deparamos com algo diretamente relacionado com o Dia do Trabalho: a manutenção do ofício dos pescadores.
A atividade pesqueira além de fonte de renda é também uma manifestação cultural do bairro. Ela ajuda a manter viva a História de Itapuã cantada por Caimmy e narrada nas lendas que circulam pela região, e isso está prestes a se perder. Como vem sendo dito neste espaço, é necessário haver mudanças em prol de um ambiente mais saudável nos aspectos social, ambiental e cultural.
A preservação das nossas praias irá refletir nesses três segmentos, uma vez que o ecossistema equilibrado propicia a atividade pesqueira e esta permite o sustento das famílias dos pescadores por meio desta atividade profissional e cultural.
Isso mostra que o copinho plástico deixado na areia muitas vezes de maneira inocente traz prejuízos maiores do que muitos de nós podemos imaginar. Não custa nada parar e pensar nisso.