Educação é a saída

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O último dia 25 foi marcado por um triste episódio de violência protagonizado no bairro de Itapuã. Uma ação criminosa onde foi realizado um assalto a uma agência bancária seguido do seqüestro de uma família, felizmente não houve vítimas fatais no episódio, porém, isso por si só não é motivo de comemoração.

Os índices de violência no nosso Estado vêm crescendo em progressões geométricas. Diariamente somos sufocados por notícias envolvendo ações deste tipo e assim as páginas policias vêm ganhando cada vez mais espaço nos jornais; com isso, cresce também o medo da população, o que traz uma série de problemas tanto para a sociedade como para o indivíduo que compõe esta sociedade.

Em contrapartida, os investimentos em educação e as melhorias deste pilar tão fundamental para a construção de uma sociedade livre da violência não acompanham o crescimento da criminalidade. Os professores continuam não recebendo salários condizentes com a função que exercem e as condições de trabalho destes profissionais estão cada dia mais precárias, o que resulta num produto final de qualidade duvidosa, ou seja, uma formação deficiente dos estudantes e muitos destes, por sua vez, acabam entrando para o crime.

Uma infeliz coincidência marcou o ocorrido na agência bancária de Itapuã: no mesmo dia em que ocorreu o assalto, estava em vigor mais uma das paralisações dos professores da rede estadual de ensino. Essa coincidência nos mostra o quanto se faz necessário valorizar a nossa educação, para que no futuro possamos não mais conviver com momentos como o que enfrentaram aquelas. Pois, a única saída para extinguir a violência da sociedade é formando de fato cidadãos que tenham perspectivas e plenas condições de ganhar a vida sem precisarem recorrer às atitudes ilícitas, e isso só será possível quando a educação for vista e tratada como uma prioridade do Estado.

 

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