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O Malê de Balê, bloco afro de Salvador localizado em Itapuã, foi um dos escolhidos para representar o Brasil na programação do New Orleans Jazz & Heritage Festival, um dos mais tradicionais festivais de música do mundo, que aconteceu neste mês em New Orleans, nos EUA.
Em entrevista ao ItapuãCity, representantes da instituição Malê Debalê falaram um pouco sobre esta experiência, a sua importância, e como isso tem impacto no dia-a-dia dos seus participantes no bairro de Itapuã. Confira:
Nome: Dermeval Lima
Função: Secretário Administrativo
Qual a importância desse show para o Malê?
A importância é para toda a nossa comunidade, em especial, baixa da Soronha, pois a nossa entidade é filha deste bairro. Bem como para Salvador, Bahia, Brasil.
Por que o Malê não é tão divulgado no bairro?
Infelizmente falta de comunicação, ou seja, de um bom assessor de comunicação, necessitávamos de outdoor, panfletos, mídia impressa, e televisiva.
Quais são os projetos atuais do Malê? Como participar?
A Escola Municipal das séries iniciais, aula de dança, curso de percussão, aulas de capoeira, em breve aulas de informática. A participação é feita através de cadastramento.
Um recado para Itapuã:
Viva mais a sede do Malê DeBalê, divulgue as atividades desenvolvidas em nosso bairro.
Nome: César Silva Veloso
Função: Regente da banda Malê
Como iniciou na banda Malê?
Na década de 90, 21/12/1990. Iniciei na banda mirim com 14 anos tocando dobra, me aperfeiçoei em todos os demais instrumentos e hoje sou regente da banda Malê.
O que a Banda Malê representa pra você?
A banda Malê representa um resgate em um pedaço da minha história, que vem de berço de mãe África, e representa toda uma vida dedicada a difundir cultura em meu pais. Banda Malê hoje é minha essência.
Qual a importância do show em Nova Orleans para o Malê?
Apesar de que os holofotes brasileiros não estavam voltados a este grande evento. Este show trouxe uma grande visibilidade para o Bloco Afro Malê DeBalê, abriu portas e janelas para eventos internacionais, para que possamos difundir nossa cultura afro baiana.
Como se sente sendo visto pelo mundo com a Banda Malê?
Maravilhado, vejo como um intercambio cultural onde levamos o samba-reggae para os E.U.A e de troca trouxemos um pouco do jazz para trabalharmos em nossa banda.
Fonte: ItapuãCity