Itapuã aos olhos de uma Tartaruga

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Essa semana, tivemos mais uma notícia de uma tartaruga morta na areia da praia de Itapuã. Parece o encaixe perfeito para a expressão: “Nadou, nadou e morreu na praia”.  Porém, é o imperfeito ciclo de mais uma vida (nascer, desenvolver, reproduzir e morre). Talvez, essa como outras tartarugas nem tenha se desenvolvido suficientemente para reproduzir, proliferando a espécie e só depois poder morrer por causas naturais. Se a morte não foi natural, qual a causa?

Eu, sinceramente, não sei todas as causas que levam um ser marinho à morte. Posso supor apenas que essa nativa ou visitante enxergou Itapuã de uma forma diferente de como nós, seres humanos, enxergamos. Uma tampinha de refrigerante, a qual foi deixada pelo filho do pescador, boiando na água para a tartaruga faminta é um camarão. Uma esponja jogada por Dona Marina em um córrego que desemboca no mar, uma esponja do mar. Uma sacola plástica, na qual Luan e Solange levaram suas latinhas de atum e cerveja, é para uma ingênua tartaruga a mais saborosa água-viva ou uma medusa.

Infelizmente, a maior parte de resíduos sólidos ingeridos pelas tartarugas e outros seres marinhos ou não é lançado no mar por pescadores. Estes deveriam dar o exemplo, pois o mar é a fonte de sustento exclusiva ou essencial.

Proteja as tartarugas, se avistar algum perigo para elas, retire-o do caminho e coloque no devido lugar. Se não puder ajudá-las, chame quem puder. Seja os olhos mais aguçados das tartarugas. Muitas estão ameaçadas de extinção e elas são extremamente importante para o equilíbrio da natureza.

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