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A rede hoteleira de Salvador apresentou em junho, taxa média de 39,19%, considerada a mais baixa do ano. Mesmo assim, se comparada com o mesmo período do ano anterior, observa-se uma ligeira melhora, que passou de 37,70% em junho de 2016 para 39,19% em junho último.
Em comparação com o mês de maio, verifica-se um decréscimo de 6,1 pontos percentuais. A diária média de junho (R$ 208,64) decresceu 1,3% em relação ao mês anterior, resultando em RevPar (receita por quarto disponível) de 81,77, o mais baixo do ano.
Dos quatro polos hoteleiros da cidade coube ao de Itapuã-Stella Maris o melhor desempenho, seguido pelos hotéis da Barra-Rio Vermelho-Centro-Pelourinho e Stiep-Pituba.
As informações da Infraero sobre o movimento de passageiros no aeroporto da capital revelam que a queda de 5,9% entre janeiro e maio de 2017 (em relação ao mesmo período de 2016) foi muito mais profunda do que a crise revelada na rede Infraero como um todo (menos 0,1% de passageiros no mesmo período). Esses dados mostram ainda que em alguns aeroportos, como é o caso de Recife, o número de passageiros aumentou em 4,1% no mesmo período, enquanto em outros a crise se revelou menos severa, como em Fortaleza, que registrou queda de apenas 1,5%.
“A crise é geral mas a situação da Bahia é mais grave. Enquanto outras capitais nordestinas tem novos centros de convenções para fazer face à crise na baixa estação, Salvador ainda não tem nem mesmo uma definição sobre o seu único Centro de Convenções de grande porte”, analisa Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis seção Bahia.
Os resultados são fruto da pesquisa conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. Os dados são fornecidos diariamente pelos próprios hotéis ao Portal Cesta Competitiva e a média resultante constitui indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem em nossa capital.
Fonte: Hoteliernews