Pescadores da Z-6 Itapuã comemoram boa andada da lagosta com 700k

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Na atual temporada de andada das lagostas, os pescadores da Colônia Z-6 da Rua K, em Itapuã, por informações de um dos profissionais da pesca a pesca está boa e já foram contabilizados 700 k em capturas, o que tem deixando a turma bastante satisfeita.
Vive-se o chamado período da andada – fora da época do defeso – e a captura é permitida pelo IBAMA. A lagosta é um dos pratos mais caros – e deliciosos – da culinária baiana e mediterrânea.
Campanha de proteção
A pesca obedece as diretrizes da Campanha do Governo Federal sobre Consumo Legal de Pescados, cujo primeiro número da série foi dedicado ao consumo sustentável de lagostas. O material apresentava informações sobre as principais espécies de lagostas capturadas no litoral brasileiro e sua área de ocorrência, com  os tamanhos legalmente permitidos e a época em que não se pode capturar, além de outras informações para que a população possa conhecer melhor esse recurso pesqueiro.
A pesca de lagostas, realizada no litoral brasileiro desde o Amapá até o Espírito Santo, é uma atividade de elevada importância social e econômica para o País, pois dela dependem, diretamente, cerca de 15.000 pescadores, gerando divisas com a exportação entre US$ 70 e 80 milhões (2005-2008).
Mas a busca desenfreada pelo recurso, somada ao descumprimento de medidas de ordenamento e a falta de controle da atividade, fizeram com que a produção, concentrada principalmente sobre a espécie de lagosta vermelha (Panulirus argus) e lagosta cabo verde (Panulirus laevicauda), mostrasse sinais claros de instabilidade e sobrepesca. A produção, que já chegou a 11.059 toneladas em 1991, era de aproximadamente 7.000 toneladas, em 2008. Tal diminuição de produção se deve ao crescente aumento de esforço de pesca, que pode levar a um colapso em pouco tempo.
Há um esforço para as ações de fiscalização promovidas pelo IBAMA no combate à captura e comercialização ilegais de lagostas, de monitoramento dos desembarques e da produtividade da pesca. Em 2008, um  total de 150 servidores do IBAMA, além de parceiros como a Marinha do Brasil, Batalhões de Policiamento Ambiental e Polícias Civis, faziam parte das  equipes de fiscalização, que contavam com oito lanchas rápidas para suas ações, mais velozes que as embarcações utilizadas.
O Plano Nacional de Fiscalização de Pesca da Lagosta – parte do Programa Lagosta Legal –  gerou resultados concretos, como a Operação Impacto Profundo que, até setembro de 2008, apresentou os seguintes números: 2.592 UPP vistoriadas (unidades de produção pesqueira – embarcações, frigoríficos, peixarias etc.), 249 Autos de Infração lavrados, 6 Toneladas de lagostas e 42 km de redes caçoeiras apreendidas (rede de espera de captura de lagosta cujo uso é proibido), além de 49 compressores (equipamento utilizado para mergulho autônomo, também proibido na captura de lagostas). A Operação aconteceu simultaneamente na Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
As multas para pesca ilegal de lagosta, cuja atividade destrói corais e causa morte de tartarugas-marinhas, variam de R$ 100 a R$ 300 mil, além de R$ 20 para cada quilo de lagosta apreendido. Iniciada em outubro de 2008, o foco da fiscalização foi apreender lagostas juvenis capturadas por rede caçoeira (causa de sérios estragos ao ambiente marinho) e por compressor de ar (prejuízo à saúde do pescador).
Fonte: Bahia Já
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