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Segundo dados de fiscalização sonora do município, o bairro de Itapuã é o segundo colocado em número de denúncias de poluição sonora, ficando atrás apenas do. Em 2016 foram registradas 1.466 queixas, segundo dados da Superintendência de Uso do Solo (Sucom), que agora passou a atividade para a fazer Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).
A subcoordenadora do órgão de fiscalização, Márcia Cardim, conta que a principal ocorrência se refere a sons em veículos. “São casos de jovens de 18 a 30 anos que fazem um paredão no carro para disputar o som mais alto e limpo. São os famosos paredões”, conta.
As operações de apreensão são feitas com apoio da Polícia Militar, Guarda Municipal e Transalvador. As denúncias são feitas pelo 156. No entanto, o efetivo é insuficiente para atender a toda a cidade. Na coordenação, trabalham 15 fiscais e, segundo Márcia, há previsão de ampliação.
Atualmente, são feitas duas operações simultâneas na cidade. A meta é passar a realizar quatro. No entanto, ainda não existe previsão de quando terá início.
A principal dificuldade para coibir a poluição sonora, segundo Márcia, é a mudança de consciência. “É a questão da educação. As pessoas acham que, durante o dia, pode qualquer volume. Infelizmente, só funciona na ação punitiva”, acredita.
* com informações de A TARDE