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Chegado o mês de dezembro se iniciam os festejos natalinos. Presépios, pinheiros enfeitados, casas, shoppings e ruas repletos de luminosidade e, é claro, o simpático Papai Noel com a sua vistosa barba branca e vestido em aquecidas vestes vermelhas. Porém, o último mês do ano marca também a chegada do verão para nós do hemisfério sul. E para quem reside no litoral, a estação mais quente do ano chega com força total e pedindo roupas e alimentação leves, e nem de longe se percebe o clima gelado que ilustra as decorações natalinas.
Por questões coloniais, absorvemos alguns costumes europeus e, mais recentemente, dos norte-americanos; com isso, passamos a comemorar o Natal comendo frutas secas, carne suína e de aves, bebendo vinho e consumindo outros alimentos bastante calóricos. No entanto, fazendo uma rápida visita às feiras livres encontramos grandes quantidades de frutas frescas da estação que, além de serem mais acessíveis à população, estão mais de acordo ao momento climático do ano.
Além da alimentação, a própria ornamentação natalina poderia ser mais condizente com o momento em que ocorre o Natal para nós brasileiros. Assim, ao invés de venerarmos o frio e a neve, as nossas decorações poderiam destacar o Sol, o céu azul e a areia da praia. Por que não?! Isso estimularia as pessoas a buscar o real significado desta data.
Portanto, vale celebrar o Natal made in Europa/USA mesclando com o Natal Tropical, onde reina o calor, o brilho do Sol, o colorido das frutas e flores da Mata Atlântica e também se sente o espírito natalino e a paz que caracterizam a época.