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Foram quase oito meses de obras, demolições, desgastes entre poder público e comunidade e, ainda assim, o resultado apresentado na reinauguração da Praça do Coreto, em Itapuã, não correspondeu às expectativas dos moradores da região.
É o que afirma o representante da comissão de moradores criada para debater sobre a reforma, Antonio Carlos. “O projeto não nasceu de um diálogo com a comunidade. Ele foi imposto. Sem contar com a paralisação das obras, devido à locação de trabalhadores não especializados e sem condições dignas e humanas de execução das atividades.”, pontua ele que, entretanto, elogia a qualidade da iluminação da nova praça.
Ainda de acordo com o residente, além dos transtornos por conta das obras, o meio ambiente também foi prejudicado pela forma de execução do projeto. “Várias árvores foram derrubadas, pois não houve cuidado prévio, conforme nossa sugestão de replantio. Com isso, acabaram-se as sombras, micoses e os pássaros sumiram.”, lamenta.
Uma outra grande polêmica envolveu o espaço cultural Rumo do Vento, pertencente ao local há mais de 30 anos. Inicialmente foi cogitada a extinção do ponto, o que prontamente foi questionado pela população e posteriormente acatado pela Secretaria de Manutenção da Cidade (SEMAN).
Após a demolição do espaço, mediante garantia de sua reconstrução, foi determinado que o local seria destinado à comercialização de alimentação e bebidas e apresentações culturais, como shows, espetáculos e peças teatrais.
Entramos em contato com a secretaria para confirmação do prazo de entrega, mas ainda não fomos respondidos.