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Diplomata. Poeta. Cronista. Compositor. E, acima de tudo, amante dos prazeres da vida. Há cem anos nascia o homem que imortalizaria a Tarde em Itapoã e escreveria uma infinidade de versos, crônicas e frases de efeito que marcaram a nossa cultura e cunharam a imagem de Vinícius de Moraes nos corações brasileiros.
Apesar de ser filho do Rio de Janeiro e carregar a cidade maravilhosa para onde quer que fosse, o Poetinha possuía uma baianidade latente. Não por acaso, escolheu a boa terra para gozar a sua “aposentadoria” e viver os últimos amores que lhe foram ofertados. Aliás, amar era a sua especialidade, e foi esse amor que o fez viver cada momento como se fosse o último e o primeiro da sua boêmia existência.
Tamanho era o coração do poeta, que cabiam todas as mulheres do mundo, os lugares por onde viveu e, principalmente, os amigos; sendo que com muitos desses Vinícius compartilhou além do ombro e do sorriso muitas das suas composições, estabelecendo parcerias divinas e ajudando a lançar jovens que hoje são verdadeiros pilares da nossa cultura. Aí, nos deparamos com outro traço marcante dessa figura: a capacidade de dialogar com diferentes gerações. Esse dom fez com que a sua imagem e obra tenham sobrevivido ao tempo e sejam ainda admiradas por pessoas de diferentes idades.
Salve o Poetinha. O nosso eterno boêmio sempre com um sorriso a oferecer e um verso a declamar. Nossos parabéns repletos de reconhecimento, poesia e aquela preguiça no corpo à sombra de um coqueiro brindada com água de coco.